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AzulTejo


A cidade como um emaranhado de histórias, de vários fragmentos, de uma composição feita pelo olhar, pela união de vários planos. “AzulTejo” é o nome da exposição que nos remete para o Azul, para o Tejo, para Lisboa e para a nossa tradição em azulejaria. A série de telas que compõem a exposição têm muitas referências aos azulejos produzidos no séc. XVIII e aos azulejos chamados de “mudejar”. As telas são apresentadas em planos diferentes, em alguns uma representação de algum monumento da cidade, outros de fragmentos de temas usados na azulejaria. Ideia que nos remete para a perca, quer através do tempo, quer através de roubo, vandalização ou demolição de grande parte de peças. Temos assim fachadas, detalhes, painéis fragmentados que nos fazem, como que num puzzle, imaginar as imagens que faltam nos espaços vazios. Desta forma também se comporta a cidade, fragmentos aparentemente dissociados, mas que num todo se revela a própria cidade.